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Lélia Gonzalez, uma intelectual amefricana



A #Flup2020 homenageia duas autoras negras, que estão na origem do cada vez mais potente feminismo negro brasileiro: Carolina Maria de Jesus e Lélia Gonzalez. Como vocês puderam ver por aqui, “Uma revolução chamada Carolina” rolou de Maio a Agosto, e nos trouxe um público maravilhoso de diversas partes do Brasil.


O ciclo “Lélia Gonzalez, uma intelectual amefricana” propõe um diálogo com corpos vulneráveis - mulheres, indígenas, pessoas negras e LGBTQIA+. Frequentemente esses corpos se tornam alvos do que o pensador camaronês Achille Mbembe chamou de Necropolítica. Eles se tornaram ainda mais vulneráveis depois do Covid-19.


O diálogo com esses corpos terá como inspiração o termo amefricanidade - criado por Lélia - que produziu sua obra durante a ditadura militar, época em que o corpo indígena era tão vulnerável quanto o corpo negro. Teremos sete painéis com uma programação interseccional, envolvendo corpos femininos, negros, indígenas e LGBTQIA+. O número 7 não foi escolhido aleatoriamente.


Não dá para falar da herança de Lélia Gonzalez sem levar em consideração a Mitologia dos Orixás. Lélia abriu vários caminhos, sendo o feminismo negro um dos mais importantes. Nesse sentido, um ciclo de debates dedicado ao legado de Lélia Gonzalez é uma oportunidade extraordinária para reunir diversas gerações de mulheres negras – de Cida Bento a Yasmin Thayná, todas elas herdeiras desta grande intelectual.


O ciclo vai rolar todos os SÁBADOS, às 19h, no nosso canal do YouTube e página do Facebook! Será um #EsquentaFlup antecedendo a Festa Literária das Periferias desse ano, que está com data marcada para o dia 29 de Outubro. Vamos começar o ciclo no dia 19 de setembro e seguiremos até o fim de semana da própria Flup.


Cola comigo nesse rolê?

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